sexta-feira, julho 31, 2009

Podiam não poluir a nossa vistinha e ouvidinhos, mas poluem

A pedido de muitas famílias, e em particular da Joana Vierde, cá está o post sobre certas e determinadas duas pessoas que "podiam não poluir a nossa vistinha e ouvidinhos, mas poluem". Primeiro pensei em atribuir 1º e 2º lugares, mas depois achei que era complicado demais, uma vez que estas pessoas, cada uma no seu estilo, são as primeiras do ranking.

Comecemos pela Maya. A Maya podia ter-se ficado pelas cartas e pela bola de cristal, coisas que já lhe conferiam a entrada directa para esta lista, mas não. A senhora, que além de ter ar de bruxa que só lhe falta a vassoura, também já deve ter para aí uns 400 anos, lembra-se agora de posar como se tivesse 25 para uma revista masculina...

Pergunto duas coisas: ela não viu na bola de cristal que o pessoal ia gozar com isto até mais não? E a quem é que ela pagou para posar para aquela revista? Sim, porque certamente que não foram eles que lhe pagaram e se foram, só pode ter sido com fundamentos de solidariedade social... Finalmente pergunto três coisas, que raio de azeiteiro é que compra aquilo? Se conhecerem algum, por favor não mo apresentem. Aqui fica um comentário elucidativo da opinião de um homem (pelo sotaque, claramente do Puorto carago!), deixado na blogosfera:


Anónimo disse...

FODÁSSE!! Salvem-me!
Preferia ser raptado por ETs e ser sodomizado a experienciar tamanho horror!!


... I rest my case.


A Ana Mamalhoa, Malhoa digo, é outra personagem que ocupa um lugar inteirinho nesta lista. Ou dois, um para cada mama. Essa senhora além de ter o corpo preenchido com obras de arte rupestre, piercings e sabe-se lá mais o quê (se alguém souber, por favor informe-nos!), canta como se estivesse sempre a fazer playback, com umas boquinhas de quem acabou de colocar botox e ainda não se adaptou ao novo volume dos lábios... Também posou para uma revista masculina em poses escaldantes que não recomendo a quem sofrer de bom gosto. O pormenor mais interessante (e quase tão difícil de encontrar entre as pinturas rupestres como o Wally entre a multidão) é o de que tem as "ditas" quadradas e tortas, coisa que nunca esperei de uma pessoa chamada Ana Mamalhoa, Malhoa digo. Reparem na foto abaixo, que uma delas aponta para o lado e a outra para a frente, o que leva a crer que ela seja uma pessoa dada aos regabofes, assim está preparada para todos, venham eles de onde vierem. Não vou falar muito daquela verruga da boca, porque julgo que é ponto assente que a Maya já lhe podia ter tratado disso com um bruxedo qualquer, mas não tratou.


Comentário elucidativo da minha teoria, deixado na blogosfera (e não fui eu, juro):

Anónimo disse...

Aquele silicone não ficou lá grande coisa... Tem as mamas um bocado tortas, esquisitas... não acham




Dito isto, fico por aqui e prometo que o próximo post vai ter gajos bons, mas mesmo mesmo bons, daqueles tão bons que até parece mentira, que podiam ser menos bons que mesmo assim eram podres de bons, mas não são, são mesmo mesmo bons. Mesmo.



Meus amigos foi o que foi.

quarta-feira, julho 29, 2009

O mundo podia ser um lugar bonito

... Se fosse das abelhas. Eu explico. A Abelha Maia é na verdade a primeira abelha podista, a Eva do podismo, digamos assim, mas sem a mania obscena de andar por aí com as partes íntimas à mostra. Maibeileys quando criou esta criatura, podia ter sido brincalhão como o "Outro" e, com infinitas coisas para criar lá do alto da sua Omnipotência, ter-se lembrado, só porque não tinha mais nadinha para fazer num mundo inteiro para gerir, de plantar macieiras supé maquiavélicas nas quais não se podia tocar, para atazanar o juízo à Maia, mas não. Maibeileys nos tempos livres preferiu plantar flores. Aliás, no mundo desta nossa querida amiga, reina a bondade, a alegria e a amizade, coisas essas que à Eva passaram totalmente despercebidas, uma vez que a senhora estava distraída com a maçã proibida (que provavelmente nem teria visto no meio do imenso Paraíso, não fosse o jocoso aviso divino, que o "Outro" não dá ponto sem nó), e mais tarde, eventualmente (mas dispensamos pormenores sórdidos), com as partes íntimas do Adão. A nossa Maia não queria cá saber dessas porcarias, até porque como abelha visionária que era, já previa que isso muitos anos mais tarde iria dar na epidemia dos "bebés e essas merdas" (Ká in "Windows Live Messenger", 2009). Tal como a Eva, Maia falava com os animais (e no caso dela isso parece-me mais coerente, dado que ela também era um animal), mas ao invés de dar ouvidos a serpentes "pelo mal", (isto se não levarmos em conta a teoria de que a Eva sofria de esquizofrenia) escutava antes as canções dos grilos, que são "pelo bem". A sua mensagem para a humanidade podia não ser de amor, mas é.

Não sabemos ao certo em que ponto é que a Eva ganhou à Abelha Maia (como sempre, deve ter sido graças ao par de mamas, daí o Dia de Acções de Graças), e fez do mundo este lugar que todos conhecemos, mas temos pena.
Fica o nosso hino, aqui ao lado, bem mais animado que o "Aleluia", diga-se, e a letra aqui em baixo.


Lá num país cheio de cor

Nasceu um dia uma abelha
Bem conhecida p'la amizade

Pela alegria e p'la bondade


Todos lhe chamam a pequena Abelha Maia

Fresca, bela, doce Abelha Maia

Maia voa sem parar

No seu mundo sem maldade

Não há tristeza para a nossa Abelha Maia

Tão feliz e doce, Abelha Maia

Maia, eu quero-te aqui

Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti


Numa manhã ao passear

Vi uma abelha numa flor

E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor


E esta abelha era a nossa amiga Maia

Fresca, bela, doce Abelha Maia
Maia voa sem parar

No seu mundo sem maldade


Não há tristeza para a nossa Abelha Maia

Tão feliz e doce, Abelha Maia

Maia, eu quero-te aqui

Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti

Maia, eu quero-te aqui

Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti



* Toda e qualquer referência a cenas pornográficas entre a Abelha Maia e o Calimero, é pura operação de difamação, provavelmente levada a cabo pela Opus Dei.


Meus amigos, foi o que foi.

terça-feira, julho 28, 2009

Pode ser uma epidemia

... muito pior do que a gripe das aves, dos porcos ou de qualquer outro animal, exceptuando as abelhas que são glamourosas e super maravilhosas demais para andar por aí a assoar o nariz, era o que faltava. Acho urgente alertar-vos para este vírus, que, ao que parece, é altamente contagioso, e com o verão têm tendência a alastrar muito mais rapidamente, afectando pessoas de todas as idades tecnicamente chamadas de "idade para ter juízo". Manifesta-se numa explosão de bebés por tudo quanto é lado, pece eles que são cogumelos selvagens a nascer desalmadamente onde lhes apetece... Só tão assustador como a epidemia dos casamentos, da qual poderei falar num outro post, mas só se for com letras pequeninas não vá o dito cujo apanhar-me distraída por esta via e entrar-me no sangue. Livrai-nos do Malamén!

Já diz uma amiga minha, e com grande sabedoria, que "anda toda a gente a ter bebés e essas merdas" (passo a expressão, que ela é uma maluca a quem nunca puseram pimenta na língua, podiam ter posto, mas não, e quem paga são vocês), o que é deveras preocupante, quer pelos bebés, quer pelo restante conteúdo, segundo ela, em propagação.


Dito isto, as minhas dicas são:


1.Protejam-se bem. Lavem as mãos muitas vezes por dia, para que o cheiro a sabonete baralhe as ferormonas, se sobreponha aos químicos naturais do vosso corpo e dificulte o processo olfactivo de atracção sexual.

2. Caso o sabonete seja de má qualidade e não resulte, e se vejam na eminência do ataque do portador, usem sempre preservativo.


3. Não vá o diabo tecê-las, a seguir ao acto, e ainda citando esta minha amiga, "pelo sim, pelo não, tomem banho"!




(Este post é dedicado a ti, loiraça sem bebés mas com boas ancas parideiras - cuidado, tu esconde-me isso do vírus! - que és um xetáaaaculo, boa?)


Meus amigos, foi o que foi.

segunda-feira, julho 27, 2009

Podia não existir

...mas existe alguém tão talentoso como a Natália de Andrade. Finalmente elas vêm aos pares! Esta só é um pouco mais controversa, uma vez que aborda o conceito do amor de uma forma que eu diria inspirada por um filme porno, enquanto a primeira é claramente uma romântica incurável (aliás, incurável é de facto um termo aplicável em todos os sentidos à senhora em questão, até porque aquela coisa de ver tudo verde...).

Bem, deixo-vos o video (principalmente em honra dos dois meninos que não conheciam, hope you like it), e a fantástica letra, até porque sem ela certamente não iriam perceber metade, que esta senhora tem um sotaque que parece uma mistela de francês, alentejano e talvez algumas nuances de russo... Enjoy :)




Gatohhh


AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
Dou beijos?
Sou os teus desejos?
Danço?
Uso o corpo sem descanso?

Uso lingerie provocante?
Para tirar depressa?
Porque tu tens pressa?

AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
Sou pantera?
Unhas compridas?
Não serei fera?!

Deixo-te pôr a mão?!
Tá bem Gatão
Abano o traseiro?
Se caminho à tua frente?
Salto para a cama?
Se estalas os dedos de repente?

AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
Digo palavrões?
Ou cuido da linguagem?!
Gatão...Pinto os olhos tons azuis?
Posso também pintar os pêlos púbicos?
AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
AHA, AHA, AHA, sim, Gatohhh?
Como queres que eu seja, Gatohhh?
Aparência? Eu?! Para os outros?

Delicada...
Meiga...
Recatada...
Inteligente... Culta... Eloquente...
AHA, AHA, AHA...
Mais algum desejo, Gatohhh?
AHA, AHA...AHA!
Mas ando à procura dum Leão!
É um problema de centímetros
Que tu tens na mão.
AHA!


Meus amigos, foi o que foi.

sexta-feira, julho 24, 2009

Podia estar com os copos... ou simplesmente ser uma besta

A mim acontecem-me coisas do arco da velha. Sabe-se lá porquê, dá impressão que os asnos todos deste universo, por alguma razão cósmica, convergem para o mesmíssimo sítio onde eu me encontro. Como diria uma pessoa que eu conheço, deve ser uma questão de energia... Pá, mas eu até nem sou nada amiga dos senhores da EDP! Cá por mim podiam falecer electrocutados nos seus próprios postes e tudo... Mas isso agora também não interessa nada.

Ia eu contar-vos, no fim de semana passado, ia eu toda feliz e contente em cima dos meus saltos altos pelas agitadas ruas nocturnas do Porto, acompanhada pela minha Pulgarzinha e mais uns amigos, quando, no meio da salgalhada, há um calhordas trajado à corvo (desculpem lá meninos, mas sempre achei essa roupinha muito pouco fashion, então o sapatucho da moça, valha-me uma colmeia inteira!) que se mete à minha frente, impedindo-me a passagem que já era mais estreita que um canudo e diz com ar de quem oferece pancada: "olha que eu não gosto nada que me olhem de lado". Ora perante tal anormalidade, eu avaliei duas coisas, ou o rapaz estava com os copos, ou era simplesmente uma besta quadrada (sim linda, a gente canta já ambas as duas em conjunto e em simultâneo). Respondi, então, com cara de "WTF?! Só podes estar a gozar, cum caraças, isto só a mim e mesmo assim é obra", "mas eu olhei para ti, por acaso?"... Retribuiu o deadly look e assentiu qual Clint Eastwood, enquanto me desbloqueava a passagem...

Dito isto, devo informar que:

1. Podia ter o hábito de olhar de lado para as pessoas, em jeito de desafio, até porque pratico musculação e adoro exibir os meus atributos físicos em grandes aglomerados de gente numa boa luta de testosterona, mas não. Prefiro arranjar as unhas.

2. Podia ter mau gosto e olhar para gajos com ar de palhaços, ainda por cima ainda a cheirar ao leite da mãe, em vez de me fugir o olhito para os jeitosos com ar de homens e vestidos com coisas menos ridículas do que capas pretas, mas também não. Prefiro gastar o rímel em boas causas.

Não cansem a minha beleza... E já agora, aos asnos que por aí andam, por favor, não me sigam que eu não sou uma telenovela, tá?

Meus amigos, foi o que foi.

quarta-feira, julho 22, 2009

Reflexão podista sobre o post anterior

... Às vezes bem que podia estar calada...

É que também me irritam um bocadinho as pessoas que têm "vaipes" destes, em que se irritam com este mundo e a cabeça do outro...



Meus amigos, foi o que foi.

segunda-feira, julho 20, 2009

O que eu já podia ter dito, mas não disse

Irritam-me as pessoas que até podiam inventar desculpas minimamente inteligentes para os seus actos totalmente incongruentes, mas no entanto, e apesar das suas inegáveis capacidades intelectuais, decidem apresentar argumentos ainda mais incongruentes do que os seus actos, histórias recambolescas, quase anedóticas, fazendo-nos acreditar que só podem mesmo considerar-nos débeis mentais...

Irritam-me as pessoas que podiam responder a um bom dia, mas não respondem, as que podiam agradecer quando lhes abrimos a porta, mas não agradecem, e as que, fazendo tudo isto e com um sorriso no rosto, nos fazem sentir ainda mais insignificantes do que ambas as anteriores.

Irritam-me as pessoas que fazem joguinhos e usam artimanhas que até podiam ser perfeitas mas não são, porque o problema dessas pessoas é que menospezam sempre a qualidade do parceiro e distraem-se, maravilhadas consigo mesmas, no momento em que ele vira o jogo e faz xeque-mate.

Irritam-me as pessoas que brincam com os sentimentos das outras por serem demasiado egoístas e egocêntricas para ver sequer que existem sentimentos para além seus. Podiam comprar óculos ou lentes de contacto ou eventualmente uma lupa, sei lá, mas não, preferem continuar ceguinhas, porque essa coisa de ver para lá do próprio umbigo dá tonturas e chega a ser desagradável por vezes, podendo provocar mal-estar numa coisa que diz que se chama "consciência"...


Meus amigos, foi o que foi.

quarta-feira, julho 15, 2009

Eu acho


... Que podíamos nascer com um botão de electrocussão incorporado.
Depois, como quem não quer a coisa mas a querê-la, dizíamos ao nosso alvo:

- Importas-te de apertar esse botão no final das minhas costas?...



Meus amigos, foi o que foi.

sexta-feira, julho 10, 2009

Podia ser a nova imagem do PS!


E já agora, Manuel Pinho diz que vai abandonar a vida política para se dedicar a outras coisas... Sei lá, podia ser à Liga de Defesa dos Direitos do Animal, não?... (Sempre é melhor que a pesca do gambuzino.)

Meus amigos, foi o que foi.

terça-feira, julho 07, 2009

Podia ter-me apetecido ir dar banho ao cão, mas não tenho cão.

Impõe-se a necessidade de fazer um post, no qual se digam disparates dignos desta religião. Por isso, e só por isso, cá estou eu a escrever, uma vez mais, para vocês, abelhas desta colmeia. Por falar em abelhas, sabem porque é que escolhemos as abelhas e não outros animais quaisquer? Pois, não sabem. Podiam saber, mas não sabem. E na verdade nós também não. Podia haver uma razão, mas não há. Apeteceu-nos, pronto.

Mas falemos de coisas sérias, disparates, mas com qualidade, melhor dizendo.

Estava eu no outro dia a tentar arduamente encontrar um programa de jeito na televisão, e dou de caras com o quê? Com o Nilton, esse senhor que até podia ter piada, mas não tem (mais ou menos como eu, mas eu sou mais bonita). Pergunto-me quem é que se lembrou de lhe dizer um dia que ele tinha graça... Ele há pessoas muito perversas mesmo... Mas o facto é que o rapaz lá acreditou (até porque quem usa uns óculos azuis fluorescentes todos os dias, tem que ser crente!) e fez-se às câmaras. Primeiro, começou por contar umas anedotas no "Levanta-te e Ri". Eu sou sincera, nunca me ri com nenhuma. Podia ter rido, mas não. E se eventualmente se esboçasse um início de sorriso na minha cara, não seria pela anedota, mas sim pela figura que o senhor faz a esforçar-se por ter graça. Até me lembro que na maior parte das vezes, quando chegava a vez desse senhor, eu mudava de canal, até porque a dado ponto a falta de jeito do indivíduo dava-me um certo sono, que o programa dava tarde como o catano... Entretanto nunca mais ouvi falar dele e julguei que o mundo afinal era um lugar bonito... Podia ser, mas não. Descobri-o nesse dia, em que dei de caras com o tal programa que é só dele, apresentado por ele, na RTP2, canal que até podia ter mantido o bom gosto ao qual sempre o associei, mas não.

Lá estava o Nilton, com os seus digníssimos óculos azuis fluorescentes e com as suas piadas sem piada, atrás de uma secretária, a dar voz a um programa que de cómico não tinha absolutamente nada, coisa que já seria de esperar. Como sou uma pessoa caridosa, dei o benefício da dúvida e ainda fiquei a ver um bocadinho daquilo, até porque senão não podia escrever este post baseado em factos reais e quem perdia eram vocês... Então não é que para completar a festa, a convidada de honra era nem mais, nem menos, que a Carla Matadinho! Ó Maibeileys, não podia ser melhor, juntou-se a fome com a vontade de comer. Dois impertigados sem salzinho nenhum, que podiam ter ficado em casa (já agora na mesma, que escusavam de estragar duas) em vez de virem para a televisão! Ela quase conseguiu convencer-me quando contou a história de ter salvo um cãozinho na estrada, qual Floribela (essa também era digna de um post...), mas passou-me logo, que eu não sou dada a constipações. O momento alto do programa foi quando os dois decidiram fazer um role-playing e inverteram papéis... o que ainda podia ter sido um programa, daí em diante deixou de ser por completo. O drama, a tragédia, o horror...

Agora digo eu, não era de alguém informar esta gente que se deviam dedicar à pesca dos gambuzinos ou assim? Não sei, digo eu... Podiam ter carreira nisso e tudo, e sem chatear ninguém! Isso é que era. Eu até voltava a acreditar que o mundo era um lugar bonito...

Meus amigos, foi o que foi.

quinta-feira, julho 02, 2009

O cúmulo do podismo




Esta senhora, que podia ser uma cantora de ópera (caso não tivesse tido o azar de nascer com esta voz), mas não é, é uma devota fervorosa do podismo.


Note-se que ela traz até nós uma... coisa, que podia ser uma música (caso tivesse os condimentos necessários a tal, tipo... música), mas não é, na qual ela expõe toda uma filosofia de vida alternativa à nossa realidade. Sim, o mundo podia ser assim... (era capaz era de fazer um bocadito de mal aos olhos e provocar alguns enjoos...)

Vejamos, segundo este paradigma, o amor é verde... Podia ser, minha senhora, até porque essa coisa de associar o amor ao vermelho dos corações e das rosas é uma monotonia, faz muito mais sentido vê-lo verde, como os pássaros (aqueles tropicais e exóticos) e as árvores, desde que não estejamos no Outono ou no Inverno, senão não há amor para ninguém. Verde, diz ela, é tudo quanto é belo... Consideremos que o tudo dela esteja pois limitado às árvores e aos pássaros, quem sabe à relva... tudo o resto é feio. Quem é que foi o gajo de mau gosto que inventou o azul?! Podia ter estado quieto. A pessoa amada, pasmem-se, também é verde! Toda ela verde! Podia ser uma pessoa de cores normais, mas é verde. Pode ser que a senhora se tenha apaixonado por um extra-terrestre não? Ou então o desgraçado ficou verde de a ouvir... Bem, convido-vos a tirar as vossas conclusões... A letra está aqui em baixo, com umas pequenas anotações que eu podia ter evitado, mas não consegui :)


Verde . Natália de Andrade

(piano deprimente)

O nosso amor é veeeerde
nós somos veeeerdes (aquela miúda do exorcista, por acaso...)
veeeerdes
como são os caaaampos
e as áaaarvores
quando regressa a
Primaveeeera

(piano deprimente)

Verde é tudo quanto é belo
tu és veeeerde meu amoooor
veeeerde
veeeerde
o nosso amoooooor é veeeeeerde (às vezes podíamos não ter ouvido bem ainda)

Mas não digas a ninguém....(ahhhhh... era pa guardar segredo... então podias ter estado caladinha, não?...)

Meus amigos, foi o que foi.