Abelhas queridas desta nossa colmeia, tenho uma revelação a fazer. Podia não ter, mas tenho, e é das boas. Quase tão boa como as gajas de Ermesinde, mas essas eram gajos por isso também não contam,o que quer dizer que esta revelação ainda é mais boa que elas. Eles, digo. Isso. Coiso. Bem, vamos lá a revelar então, que a nossa vida não é isto, pece eu que trabalho nalgum estúdio de fotografia ó cuatano...
Ora, este fim de semana que passou, estive a ler a Maria. Sim, a Maria. Essa revista de grande qualidade a todos os níveis, principalmente aquele muito baixo. Como diria a Putty, aquele que fica assim por baixo das saias da nossa senhora, ainda que nós aqui sejamos podistas e não nos interessemos pelas roupagens, muito pouco sexes, diga-se (onde já se viu aquele paninho na cabeça, que nem sequer condiz com a pochete), dessa gente da concorrência. Devem estar a perguntar-se porque é que me deu para ler essa maravilha de revista. Eu respondo: porque a Pulgarzinha se lembrou de a levar para minha casa, e como a Pulgarzinha é uma abelha importante e não deve ser contrariada, os restantes elementos presentes não se manifestaram contra a ideia, aliás acharam-na brilhante. E assim foi. Eu acho que já tinha lido aquela revista há muitos anos atrás, para o regabofe, mas confesso que já não me lembrava de ser tão boa... É mesmo do melhor. Destaco duas notas. Uma primeira, era um pedido de ajuda de uma menina, que estava na dúvida acerca de praticar actos reprováveis pelo Papa (se fosse podista, poupavam-se-lhe muitas preocupações) com o seu namorado de 6 meses, porque lhe tinham dito que quando se faz sexo pela primeira vez, toda a gente na rua consegue perceber... É, se a pessoa tiver um andar esquisito ou o cabelo estilo "Doidos por Mary" talvez. Claro que a psicóloga (como já é apanágio dessa classe, aliás), foi diplomática e respondeu que isso era apenas um mito, que não era de todo verdadeiro... Haja paciência e boa vontadinha. O segundo, um professor que não era Chibanga, nem tão pouco Facoli, que não usava técnica de cadeado verde mas antes se destacava por uma prática espectacular e que estava em promoção: previsões para o ano de 2009. Achei fantástico. É que podia às vezes ser mais um a fazer previsões para o que há-de vir, mas este senhor é diferente. Faz previsões para os anos que já passaram, o que dá muito mais trabalho, devido a toda a pesquisa histórico-jornalística implicada. E ao apelo à memória de longo-prazo, que em certas e determinadas idades começa a falhar. É de facto, uma pessoa de gabarito. Gosto desta palavra e raramente tenho oportunidade de a usar... era só para partilhar convosco, achei importante.
E pronto, caras abelhas, agora que vos pus as antenas mais sintonizadas, vou deixar-vos ver a telenovela. Por falar nisso, a Helena separou-se do marido, saiu de casa, e no mesmo dia já andava aos beijos com o Bruno. Podia perder tempo, mas não perde. Ao que vale nas novelas é assim, rápido e eficaz. Na Maria também podia ser, mas não tinha tanta graça...
Meus amigos, foi o que foi.