sexta-feira, outubro 29, 2010

Podia ser com jeitinho, mas não ia lá...

Ela, ao telefone, no meio da rua:

- Olha, sabes a que horas é que tenho autocarro para Águas Santas? - silêncio - estou a perguntar se sabes a que horas tenho autocarro para casa - silêncio novamente - Fod*%#$&! Estou a perguntar se sabes a que horas tenho autocarro para casa, cara*$%#! Ah! 'Tava a ver que não me ouvias!


Meus amigos, foi o que foi.

Podem, podem

A sério que podem. Podiam não poder, mas podem. Minha gente, não tenham receio, arrisquem, vão à aventura, sejam loucos, desmedidos, inconsequentes, ganhem coragem e abram o chapéu de chuva quando está a chover! E mais, andem à chuva com ele! Palavra de honra que é para isso que ele serve, embora possa parecer que se trata apenas de um objecto acessório, decorativo, para fazer ensemble. Deixem de fazer filinhas indianas por baixo das arcadas das lojas e à entrada do Pingo Doce, todos de chapéu fechado na mão, à espera que a chuva passe e experimentem usar o dito cujo. A vossa vida pode mudar...


Meus amigos, foi o que foi.

terça-feira, outubro 26, 2010

Podia não estar de volta...

... mas que se lixe, como diz a formiguinha, o combóio que descarrile! A pedido de muitas famílias, decidi voltar aos sermões que aqui fazia com arte e engenho, ou pelo menos com convicção. Quem dá o que tem, a mais não é obrigado. Se esta cena descambar de vez, já sabem, ninguém me conhece, eu não conheço ninguém, todas as mensagens irão auto-destruir-se em 5 segundos. E quero uma daquelas máscaras que o Tom Cruzes usa, para fugir para as Maldivas, em prol da minha já pouca, mas sempre viçosa, reputação.

E neste ansiado regresso, quero falar de bolinhas. Claro. Nada melhor para um regresso do que um post com bolinhas. E dentro deste universo esférico, existe uma panóplia de espécies das quais teria todo o interesse em falar (umas mais que outras, obviamente), mas para bem de todos e em especial das crianças que a esta hora podem andar pelos mares cibernéticos, decidi falar das bolas mais apropriadas à época. Não, não são as no nosso Primeiro, até porque me parece que esse até podia tê-las, mas não as tem (ups, desculpem-me as crianças, mas foi mais forte que eu, hoje ainda por cima não tomei os comprimidos para os nervos e eu sou uma pessoa, como todos sabem, que se enerva com os nervos). Pois que são as bolas de Natal. Essas que nos saltam à vista (salvo seja) em todas as montras. Umas grandes, outras piquenas, como diz a outra, que já era gaja para voltar, quase que lhe perdoamos a também falta dos comprimidos, visto o novo OE. Gosto de bolas de Natal. Prontos atão. Podia não gostar, mas gosto. E o que mais gosto nas bolas de Natal é que reflectem o que nelas se espelha, mas em tamanho xxl. Acho maravilhoso. Nunca me sinto gorda no Natal. O problema é sempre das bolas, nunca meu. Ah e tal, os doces e coiso e cenas. Não senhor, é das bolas. Portanto abelhas gajas, nem pensem em armar-se em tias e comprar penduricalhos alternativos para as vossas árvores de Natal, tipo sininhos e anjinhos e afins. Bolas. Não há nada que valha umas boas bolas.

Meus amigos, foi o que foi.
(tinha saudades de escrever isto, pá... podia não ter, mas tinha!)